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sexta-feira, 1 de abril de 2011

FMI: decidam-se, porra!


Durante muitos anos esteve inscrita num paredão no rio Guadiana, onde mais tarde foi construída a Barragem do Alqueva, a frase à boa maneira alentejana: "construam-me, porra !" 
Aproveito essa frase e reciclo-a a propósito do vem, não vem, vem, não vem do FMI. Decidam-se de uma vez por toda, porra. Não me admira que os mercados estejam nervosos com esta prolongada indecisão acerca da ajuda externa. Até o rating do meu optimismo se encontra em queda e encontra-se muito próximo do "lixo" da impaciência. 

Tanto político, tanto comentador, tanta opinião e ninguém resolve nem sai de cima. 
Que as contas públicas andam aldrabadas há muitos anos com os truques contabilísticos das empresas públicas até as empregadas de limpeza do Banco de Portugal o sabem. Agora, das duas uma: ou mandam vir os "homens da Regisconta do FMI" ou calem-se de uma vez para sempre como nos casamentos. 
O tacticismo político e eleitoralista dos partidos e também do presidente da República levaram o País à bancarrota. Está tudo acobardado com as sondagens e a jogar no erro do adversário como naqueles jogos de futebol monótonos em que a bola passa o tempo a ser trocada no meio-campo. 
Não se vislumbra um homem com eles no sítios para dar a volta a esta terrível pasmaceira, não se ouve uma ideia válida e muito menos se detecta qualquer vontade de drenar este pântano. 
Assim não vamos lá!




"PSD e CDS querem acabar com o Ministério das Obras Públicas" - E a Mota Engil e o Jorge Coelho ? 

"Educação, Ciência e Cultura no mesmo ministério" - São menos 100 assessores, 200 secretárias, 40 motoristas e 150 automóveis? 


"Assuntos Parlamentares e Presidência vão ser fundidos" - Vamos ter um Pereira Lacão? 

"Ferreira Leite e Marques Mendes disputam presidência da Assembleia da República" - Nunca mais nos livramos da tralha cavaquista? 

"Lobo Antunes quer PS no Governo" - Então para que precisamos de eleições? 

"Sócrates na RTP 1" - Começou a propaganda e eu a pagá-la na conta da EDP. 

"Hospitais entram em ruptura de stocks" - A Saúde está doente. 

"Presidente mantém discurso no 25 de Abril" - E o 25 de Abril mantém presidentes, ministros e deputados até quando? 

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