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terça-feira, 2 de julho de 2013

Frases&mortais: O BLÁ DO COELHO


O País foi surpreendido por uma onda de calor do caraças e pelo pedido de demissão do Senhor Dr. Paulo Portas, Ministro 
de Estado A Que Isto Chegou e dos Negócios Estrangeiros e Presidente do antigo partido do táxi, o CDS-PP, uma atitude ingrata  desse mete-nojo que tem andado a armar-se em marujo dos submarinos.  
Eu próprio tenho de manifestar a minha surpresa. Foi de tal maneira surpreendente que saí para a rua com a braguilha aberta e os sapatos trocados e nem liguei aos três marginais que me queriam assaltar na minha rua em Massamá. Quando ontem propus ao Senhor 
Presidente da República, que já estava em pijama e a dizer à Maria para não se esquecer de trazer o penico para debaixo da cama,  a Dra. Maria Luís Albuquerque, a serigaita que levou a Refer à falência e venceu o concurso de Miss Swap, para Ministra das Finanças, e 
os seus Secretários de Estado, que incluem um membro desarticulado do CDS, um artolas qualquer do  qual já nem me alembra o nome e que tinha sido 
confirmado por esse Miguel de Vasconcelos da treta,  Dr. Paulo Portas, os acontecimentos de hoje eram evidentemente 
impensáveis e ainda estou abananado, com as pernas a tremer e incontinência urinária. Um momento que tenho de ir ali fazer xixi e já venho, estou mesmo à rasquinha.  
É agora claro para todos os parvalhões, perdão, os Portugueses que a ameaça da instabilidade na chafurdice política, nas 
actuais circunstâncias em que já me começava a governar com um pé-de-meia jeitoso, comporta riscos sísmicos para o País, que esse canalha do Gaspar deixou a tremer de raiva, que ninguém pode desejar,  a não ser os comentadores do costume que ladram, ladram, ladram mas fizeram uma cagada quase igual à minha e que teria 
consequências muito pesadas, mais ou menos idênticas ao peso dos impostos que saquei ao longo destes 26 meses.
Seriam dois anos de um grande esforço de todos, menos daquela malta que todos vocês sabem e são eles que me mantém agarrado ao pote, de sacrifícios que todas as famílias 
conhecem para não viverem à grande e à francesa com casas, carros, mulheres, amantes, cães e gatos, que seriam deitados por terra, o que, aliás, era o objectivo que nos trouxe ao fod...desculpem, ao poder. 
Seria recusar incompreensivelmente os primeiros sinais da viragem  com que estampámos Portugal na valeta em que encontra e que estão 
finalmente a chegar de forma ainda mais tímida que a barriga da Conceição Cristas mas consistente como as reformas que extraímos aos sacanas dos velhos que passam os dias nos Centros de Saúde para contar a última anedota aos médicos. Vão-se lixar, como esses queques do "que se lixe a troika" e emigrem para longe. Muito longe. Apre!
Por tudo isto e muitas outras pentelhices de somenos importância, e pelo facto de o Senhor Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros 
ser Presidente de um grupelho  que suporta esta espécie de  Governo que o bandido do Relvas congeminou, seria precipitado, como augurar boas novas a esta gentalha que não governa nem se deixa governar desde o tempo dos romanos,  aceitar esse 
pedido de demissão e mastiguei-o e engoli-o como o tipo da câmara de Portimão quando a bófia lhe estava  a apertar os tomates. Não pedi, portanto, ao Senhor Presidente da República, que estava a ver o video "Quando As Vacas Sorriem",  a 
exoneração e o degredo para o raio que o parta do Senhor Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros,  o Paulo das feiras, dos reformados, da lavoura e dessas cenas maradas onde ele curte à brava meter-se. 
Numa democracia madura, com um ministro chamado Maduro e onde eu faço de conta que mando para o Ângelo Correia não me chatear os cornos,  um Governo de coligação colada com cuspo que goza do apoio de uma forte 
maioria dos representantes do povo como a PSP e a GNR  não pode ser posto em causa por 9.999.999 de idiotas a não ser por 
divergências de enorme gravidade, como uma guerra civil  idêntica à da Síria e ainda por cima o espertalhão do Portas é que sabe manobrar os submarinos. Não, nem pensar, sou tanso, mas nem pensem que vou estudar para Paris, como o outro vendedor de Magalhães antes de mim. 
Desde o início do princípio, tal Big Bang regenerador desta choça aquém da Taprobana, Trafaria, ou lá o raio que é, que sempre tentei transmitir a todos os Portugueses e a todos os agentes 
políticos a necessidade imperiosa de colocarmos a prudência, a cabeça fria, o sentido 
de Estado, os aumentos do IVA, IRS, IRC, IMI acima de tudo o resto, completando o nosso projecto os tais cortes na saúde e nos rendimentos do pessoal que já deve alguns anos à cova . Quando começámos este caminho a situação era muito 
difícil, e as dificuldades ainda não terminaram. Conseguimos aumentá-las. Imaginem o esforço que foi necessário para enterrar esta chatice de terra muito mais que os governos anteriores, algo que não seria teoricamente possível. Mas fizémo-lo. Estamos agora ao nível pós-terramoto de 1755.Talvez agora todos os incautos que estupidamente  votaram nas urnas estejam mais 
conscientes das exigências que circunstâncias tão delicadas, como as unhas da rapaziada que limpou o BPN,  impunham. 
Mas são precisamente esses momentos  definidores desta parvoíce a que ascendemos sem saber ler nem  escrever -- e o Gaspar, esse nem contas sabia, ahahahah --  que mais apelam à serenidade. Ponham-se mansos, como se costuma dizer, sem ofensa para os bois que não marram nem picados.
Da minha parte poderão contar sempre com essa serenidade. Não invisto nem que me acenem com lençóis  vermelhos. Nem que haja 1 milhão de capas a tourear-me na Avenida da Liberdade pela minha demissão. Lucidez nos momentos de 
crise não é insensibilidade, pode ser um sinal de já começar a ver mal, mas um dever político comum a todos os tipos como eu, que ando aqui só para chatear o chato do Pacheco Pereira e a bruxa da Manuela Ferreira Leite. Comigo o País não 
escolherá um colapso político, económico e social. Já estamos muito mais à frente do que isso. O último, depois, fecha a porta. Há muito trabalho pela frente, é certo que não é nada de jeito, mas quem faz o que pode a mais não é obrigado e 
temos de colher os frutos bichados e impróprios para consumo do que semeámos com tanto esforço.A ASAE até já nos avisou que nos mete na choldra. O País está primeiro se virarmos a classificação de pernas para o ar. Experimentem que é giro e dá moral. 

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