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terça-feira, 22 de março de 2011

Comunistas sanearam Artur Agostinho


Artur Agostinho, um "artista" completo

Quando entrei na área da Comunicação Social o Artur Agostinho encontrava-se no exílio, no Brasil, na sequência da sua prisão durante o PREC, no tempo dos mandatos de captura em branco emanados do COPCON. 
Tinha sido director do "Record" até 1974 e, ao contrário do que se disse ontem profusamente durante o dia, não saiu daquele jornal desportivo por passar de bissemanário a trissemanário, mas sim porque os comunistas e mrpp's do "Diário Popular" correram com ele por motivos políticos. 
Um desses comunistas empedernidos, um conhecido locutor que passa pelas televisões com ar de anjo celestial, sonegou-lhe o lugar. Pior, os comunistas do "Diário Popular" fizeram vários plenários com o objectivo de encerrarem o "Record", com o argumento de que o jornal desportivo devia 10 mil contos ao diário que pertencera a Brás de Medeiros e, salvo erro, ao tio de Pinto Balsemão. 
Artur Agostinho, entretanto, voltou do Brasil, refez a sua vida com o êxito que todos conhecem, enquanto a corja comunista que o saneou e que pretendia fechar o "Record" anda por aí no reino da sua mediocridade reciclados em democratas da primeira hora, à excepção de um apresentador-locutor que se pavoneia com um ar angélico pela televisão e não só. 
É esta a verdadeira história da passagem de Artur Agostinho pelo "Record" e não aquelas que ontem foram falsamente divulgadas. 
"Eles" sabem do que eu estou a falar...

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