Já devo ter escrito em qualquer post anterior que sou um bocado para o distraído. Há bocadinho ia começar a jantar uma feijoada que me piscava lascivamente o olho mas, procurei, procurei, procurei e nem um garfo. É o costume. Normalmente, quando não como fora, trago o almoço ou o jantar de um café-restaurante. A comida, de excelente qualidade para o paladar mas nem sempre amiga dos fígados, vem dentro de uma caixa de plástico, o que é óptimo porque não preciso de sujar pratos e andar à nora com os detergentes da máquina de lavar loiça. Mas, como em tudo na vida, não há bela sem senão...
Depois de comer atiro com o garfo para dentro da caixa de plástico e umas oito em cada dez vezes esqueço-me de tirá-lo antes de deitar a caixa para o lixo. Sem ponta de exagero só durante o ano passado devo ter comprado cento e tal garfos para chegar à noite de Natal e ter de ir pedir um par de garfos a uma vizinha para eu e o meu filho não comermos o cabrito assado com as mãos. À moda dos árabes.
Já várias pessoas me disseram para andar com um garfo preso ao pescoço. Muito francamente acho que vou pendurar um no meu fio porque gasto uma fortuna anualmente com esse apetrecho, ou melhor, com a falta dele...
Quem quiser oferecer-me uma prenda recomendo um...garfo :P
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