O Estado é o culpado por estas mortes estúpidas ocasionadas pela falta de treino dos polícias com armas de fogo. E não me venham com histórias da carochinha ou a carpir "acidentes lamentáveis" porque tudo se resume à ligeireza com que os ministros de Administração-Interna encaram o mundo policial.
Um agente para andar na rua armado tem de ser muito bem treinado e isso implica horas semanais de treino, manejo da arma e saber todas as suas características.
As armas não disparam sozinhas.
As manobras de segurança são tão fáceis que qualquer criança aprende. Pega-se na arma, retira-se o carregador, puxa-se a culatra atrás, depois à frente, liberta-se a patilha de segurança e prime-se o gatilho com a arma apontada para o ar para se assegurar que não existe nenhuma bala na câmara. É assim tão difícil?
Antes de sair para a rua executa-se a mesma operação, com a diferença de colocar uma bala na câmara e verificar se a patilha de segurança está travada.
Estes procedimentos são comuns a todo e qualquer modelo de arma, nova ou velha, a não ser nos revólveres que só necessitam que se puxe o cão atrás para ficar engatilhada.
Tudo o que aconteça fora do normal após estes procedimentos obrigatórios de segurança só demonstram falta de treino, excesso de confiança ou incapacidade de lhe ser atribuída uma arma.
É de lamentar mais este caso trágico mas é o infeliz resultado de se descurar a formação policial com armas.
A moderna Glock19 e a velhinha Walther P38
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