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sexta-feira, 27 de maio de 2011

A polícia privada socialista

Cidadão pelos cabelos com  Sócrates vai de cana...


Estava José Sócrates a debitar as suas habituais aldrabices em Faro, no comício do partido que levou o país à ruína financeira, quando um grupo de cidadãos honestos contestaram, e com razão, as mentiras que iam ouvindo. Logo os cães-de-fila do Largo dos Ratos armaram-se em queixinhas à Polícia e uns quantos agentes à civil identificaram uma mão cheia de pessoas aversas às pinoquices do primeiro-ministro e uma delas foi conduzida à esquadra. 
Hoje, em Almada, o líder do CDS, Paulo Portas, foi insultado por um tipo qualquer. Esperava-se uma intervenção da Polícia para proteger a acção de propaganda eleitoral em questão, o que  não aconteceu. Quem salvou Paulo Portas do aperto foram algumas mulheres corajosas, que nem sequer pertencem ou simpatizam com o partido centrista, e um outro cidadão anónimo, também alheio ao PP, que meteu o rezingão na ordem. 
É curioso, ou não, como a polícia acorre solícita aos pedidos de socorro socialistas e deixou um político em campanha pelo CDS entregue à sua sorte. Os agentes à civil em Faro estavam de serviço ou eram também apoiantes da rosa para intervirem tão rapidamente? Ou pior ainda. Está a PSP às ordens exclusivas do PS e também em campanha eleitoral? Esta  indefinição entre Estado e partido governamental é grave e já demonstrou que não garante a independência das instituições. Os casos referidos são sintomáticos quanto à dualidade de critérios e a promiscuidade existente entre governantes e candidatos a eleições. 
Democracia em Portugal? A minha gargalhada de desprezo...Ah! Ah! Ah!

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