O Conselho de Ministros aprovou mais um PEC
Ainda o PEC III não expirou o seu prazo de validade e os Irmãos Metralha, perdão, o Conselho de Ministros engendrou um PEC IV para tapar os buracos do seu desgoverno de pírulas desfasados com a realidade do País. Hoje em dia, o Orçamento de Estado de Portugal assemelham-se àquelas jeans rasgadas com cortes nas pernas, tipo Dolce & Gabanna, deixando à vista do FMI ou de qualquer merceeiro de esquina não só a porosidade das carnes mas sobretudo os buracos nas contas de Texeira dos Santos e da sua fantasiosa aritmética de 2+2=22 para o rebanho do partido e 2+2= -4 para os gentios que vegetam fora das pétalas da rosa socialista.
Perspectiva-se, portanto, um tsunami social, cujo primeiro abalo inundou as principais cidades deste reino de reis e roques sôfregos de poder e mordomias com mais de 300 000 jovens dos 7 aos 77 anos, os mais novos porque estudaram de mais e têm empregos a menos e os mais velhos que usufruíram de empregos a mais embora com estudos a menos.
As próximas vagas serão bastante mais alterosas e nada garante que o Ali Babá e os 40 Ladrões se aguentem na onda. A grande maioria dos portugueses está a ser atirada para as catacumbas da fome e da exclusão e a sofrer a desagregação da Saúde, da Justiça e da Educação até que um dia os desesperados da vida, como os franceses antes da Tomada da Bastilha, assaltem São Bento e Belém e coloquem um ponto final nesta defunta III República.
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