As MAMONAS ASSASSINAS, a única banda de música brasileira de que gostei até hoje, morreram tragicamente há 15 anos. Aqui fica a minha homenagem a esse grupo tão irreverente e que tantas gargalhadas me provocou.
Sete meses. Foi quanto durou a carreira de Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec, Samuel Reoli e Sérgio Reoli à frente dos Mamonas Assassinas. A 2 de Março de 1996, quando regressavam de Brasília, onde tinham dado um concerto, os membros da banda brasileira sucumbiram à queda do avião fretado horas antes. Estavam a 10 km de Guarulhos, no estado de São Paulo, cidade de onde eram naturais e onde actuaram pela primeira vez, ainda se chamavam Utopia. Nenhum deles resistiu ao choque do aparelho contra a Serra da Cantareira. No dia seguinte deveriam embarcar para Lisboa, a convite de Roberto Leal, cujo Vira-Vira lhes serviu de inspiração. Nunca chegaram a actuar fora do Brasil. Mas a carreira da banda não cessou com a morte dos seus cinco membros.
Há 15 anos, Mamonas Assassinas, único álbum da curta carreira da banda, tinha vendido dois milhões de exemplares. O sucesso doméstico antecedeu a morte: quando morreram, vendiam 50 mil cópias por dia, eram os artistas mais bem pagos no país, davam oito concertos por semana e apareciam em tudo o que eram programas de televisão. Hoje, o álbum ocupa, com mais de 2 milhões e meio de cópias vendidas, o número 10 do top dos discos nacionais mais vendidos no Brasil.
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