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domingo, 15 de maio de 2011

Presidente do FMI seria preso em Portugal?


FMI, sexo e polícia

O presidente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Khan, socialista muito elogiado por Mário Soares e candidato pelos "sócrates" gauleses à presidência da França, foi preso pela polícia nos Estados Unidos, já quando se encontrava dentro do avião para regressar à Europa. Apenas meia dúzia de horas antes, uma empregada do hotel onde o tipo que concordou em mandar 78 mil milhões de euros para Portugal se encontrava hospedado, queixou-se à Polícia que tinha sido molestada sexualmente pelo todo-poderoso homem da massa mundial.
Ao contrário desta caricatura de república democrática que é Portugal, nos Estados Unidos a lei é igual para todos. Doa a quem doer. Assim sendo, aquilo que no nosso país seria um processo lento para alguma autoridade levantar o rabo da cadeira, ainda teríamos o Procurador-Geral da República e o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, se não estivessem incontactáveis no fim-de-semana, a vasculharem na constituição lusitana e no código penal quem poderia ou não investigar o caso. Entretanto, atarantados com a personalidade que lhes escaldava nas mãos como uma batata quente, ligariam de imediato para o ministro da Justiça, Alberto Martins, que ficaria a tremer como varas verdes a ligar para o telemóvel (pago pelos nossos impostos) do primeiro-ministro José Sócrates, que, em campanha eleitoral, mal ouvia o que lhe murmurava o subordinado do partido e do governo. 
"É pá, vê lá se isso não é mais uma campanha ultra-liberal de Passos Coelho ou um pentelho do Catroga", dir-lhe-ia o nosso primeiro-ministro, antes de lhe recordar "olha que o sr. Dominique Strauss-Kahnn (em francês técnico) é um nosso camarada socialista e foi ele quem nos deu os 78 mil milhões para continuarmos a comer e a beber à custa da barba-longa". 
Alberto Martins liga para o camarada Rui Pereira, ministro da Administração-Interna: 
"Ohpa, tens de ir investigar o camarada Dominique Strauss-Khan que andou a meter os pentelh...bolas...o "coiso" na boca de uma gaja lá no hotel...Vê lá, falei com o chefe e ele mandou-nos ter cuidado...Pode ser uma armadilha do Passos Coelho ou da múmia do Catroga".
Rui Pereira, que estava a ler a secção de crimes do "Correio da Manhã" para saber se o país estava calmo e sereno, perguntou ao camarada socialista da Justiça:
"Quem é esse Sacanauss, é algum chinês que vem jogar para o Sporting?"...
"Porra -- explodiu Alberto Martins -- o cheiro da droga que a tua Polícia anda a apreender aos teus polícias anda a dar-te cabo da carola. É o PRE-SI-DEN-TE do F.M.I., caraças !"
Rui Pereira, branco como as folhas do programa eleitoral do PS, levantou-se de um salto e titubeou:
"Aquele tipo da massa que nos deu os 78 mil milhões para estoirarmos se formos eleitos?".
"Esse mesmo !".
Rui Pereira liga para a esquadra mais próxima:
"Quero falar com o comissário !"
"Não está" -- responde o agente. 
"Onde foi? Onde posso encontrá-lo?", interroga o ministro. 
"Está preso. A prestar declarações no tribunal porque a Polícia veio aqui à esquadra e prendeu-o".
"Porra, chame o sub-chefe", ordenou o ministro. 
"Está de baixa psiquiátrica desde que foi corrido a tiro de caçadeira pelos pre...aqueles gajos de uma cor que não se pode dizer dos Olivais". -- informou o agente. 
"Mas quem raio está aí?", encolerizou-se pela primeira vez na vida o imperturbável Rui Pereira. 
"Eu e o cabo Costa", relatou o agente. 
"Chame o cabo Costa", rugiu o ministro. 
"Está na retrete, de cag....de diarreia, o sr. cortou-nos as verbas e o cabo Costa comeu uma sandes de coiratos fora de prazo....e já está ali desde ontem na cag...na sanita". -- explicou o policial. 
"Então -- ordenou ministro -- você meta-se no carro e vá ali ao hotel..."
"Não posso -- interrompeu o agente -- A nossa viatura tem os pneus carecas, os calços dos travões gastos, a direcção empenada, o pisca da esquerda partido, o radiador furado, uma fuga de óleo e só trabalha um cilindro". 
"Valha-me Deus, chiça que até sou maçónico, e aquela viatura rápida, o Opel Corsa capturado aos tipos que arrombaram o multibanco, que eu vos mandei entregar há cinco anos?" -- perguntou ansioso o governante.
"Chefe, desculpe, sr. ministro -- relatou o agente -- veio cá ontem a empregada do primo da secretária da tia do assessor da avó do sr. secretário de estado a requisitar o carro para levar os miúdos para a praia da Costa este fim-de-semana". 
"Cambada de penduras do Estado -- berrava o ministro Rui Pereira, enquanto o motorista lhe abria a porta do seu lustroso Audi A 8 -- mexa-se, homem, vá lá ao hotel de qualquer maneira". 
"Se for de autocarro pagam-me o bilhete? É que cortaram o subsídio de desemprego à minha mulher..." -- balbuciou o guarda. 
"Só pensam em dinheiro, cambada de gananciosos, vá lá, rápido"-- gritou-lhe o ministro enquanto guardava o telemóvel de última geração distribuído a todo o governo após o 32º empréstimo contraído por Portugal nos mercados internacionais. 
Duas horas depois, o guarda Constantino chegou ao hotel e perguntou ao recepcionista: 
-- Qual é o quarto do sr. Dominó Descalço Cão? 
-- Como? Aqui não há cães, sr. guarda...Isto é um hotel de cinco estrelas...
-- Não goze -- avisou o polícia -- é o presidente do F.B.I., não se faça de parvo. 
-- Ah, o Sr. Dominique Strauss-Khan, presidente do F.M.I.... -- rectificou o recepcionista. 
-- Talvez, não falo estrangeiro -- esclareceu o polícia -- acabei as Novas Oportunidades no Magalhães e ele não falava espanhol...
-- Pois, esse senhor já fez o check-out e saiu -- disse o empregado do hotel. 
--Então saiu e foi para o Bairro Alto, obrigado -- agradeceu o agente da autoridade.
-- Bairro Alto, não, check-out, saída, o sr. Dominique foi para o aeroporto -- rectificou o  já desesperado recepcionista para o ofegante guarda. 
O polícia procurou uma cabina telefónica que não tivesse sido ainda vandalizada, desistiu à 23ª tentativa, pegou no seu telemóvel particular (pago do seu bolso ao contrário dos políticos) e ligou para a sua esquadra.
Após 11 tentativas, ouviu-se uma voz:
-- Quem fala...?
-- Já cagaste tudo, ó Costa ? -- perguntou o Constantino. 
-- O que é que queres? Tou com as calças na mão e o cassetete está a aleijar-me os pentelhos... -- respondeu. 
-- Avisa o comando que o Domingos do F.I. qualquer coisa já está no aeroporto... -- berrou o guarda Constantino às aranhas com a falta de redes. 
O cabo Costa dedilhou o número no velho telefone para o Comando-Geral.
-- Está? -- atendeu o sub-intendente de serviço. 
-- Aqui cabo Costa -- apresentou o agora chefe da esquadra colocando-se em sentido, o que lhe fez cair as calças aos pés... -- É para informar o comando que um tal  Bernardo da FIFA já está no aeroporto. 
-- Porra, seu cara de cu e quem é esse gajo, o que tenho a ver com isso? Faça um relatório completo e mande-me...-- gritou-lhe o superior.
-- Sr. intendente -- gaguejou o  cabo -- Deve ser um ladrão importante porque ligou para aqui o ministro...
-- O ministro, o ministro? Qual? O nosso? O da Administração-Interna?
--Sim, patrão, desculpe, ó chefe, perdão, ó senhor intendente, é esse mesmo o Interno... -- disse, cada vez pior da indisposição intestinal, o infeliz do Costa, já a pensar em meter baixa.
O intendente do comando-geral liga ao ministro da tutela:
-- Fui informado por um subordinado que o sr. Bernardo da FIFA já está no aeroporto, sr. ministro -- garantiu o polícia supremo do país. 
-- O sr. Dominique Strauss-Khan, quer o senhor dizer, gaita... -- insurgiu-se Rui Pereira.
Rui Pereira para Alberto Martins, ministro da Justiça:
-- Eh pá, o camarada Dominique já está no avião !
O ministro da Justiça para o primeiro-ministro:
-- Reverência, chefe, Sua Santidade, o camarada Dominique já está no avião !
O PM em toz feroz, entre berros de "demagogia", "neoliberalismo" e "só querem o poder" para o camarada com a pasta da Justiça: 
-- Prendam a gaja que quis decepar sexualmente à dentada o camarada Dominique e vejam bem nos nossos ficheiros secretos se ela não tem uma mãe, uma tia, uma prima, uma empregada, uma vizinha, uma amiga da vizinha, um antepassado qualquer do PSD, ok (técnico) ?
-- Sim, eminentíssima ! 
Processo encerrado. 

(Pode ser reaberto a pedido de algum leitor) 






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