Era uma vez um Carneiro e uma Sardinha, que, como sabem, é um PeiComo nunca mais chegam a um acordo sobre a classificação da relação (a Sardinha foge do Carneiro como o Diabo da Cruz) foi pedida a opinião a uma Bruxa Má (mas por acaso muito Boa...). Esta, depois de fixar o olhar durante minutos na bola de cristal, emitiu as suas conclusões que deixou tudo na mesma situação ambíguo-atractiva-subversiva-divertida-desalinhada-cúmplice ou ainda pior... A vulnerabilidade (vê-se bem que não conhecem a sólida estrutura impenetrável da Sardinha mais rija que uma sola depois de anos ao Sol) do aquático Peixes expõe todo o instinto protector dentro do pobre, infeliz, abandonado e deprimido lãzudo Carneiro. E o espírito pioneiro do Carneiro expõe toda a compaixão pelo próximo, excepto o fofo carneirinho, e devoção do Peixes. Ambos são românticos (o Carneiro chama fofinha e mais-que-tudo à Sardinha e Ela retribui com Urso -- assim mesmo, sem qualquer "inho" como diminutivo nem de peluche...Urso mesmo, no pior sentido do animal selvagem) apreciam a importância da intuição e o lado não racional da vida.
O Carneiro quer uma causa para ser um campeão (yeeeees!), e a suavidade (ahahahahah...a minha gargalhada pela mania que têm de considerar a Sardinha suave...Nem depois do banho e com muito creme... E a falar com o Carneiro, bem, nem é bom falar...) de Peixes pode fornecer isso. Peixes necessita de alguém heróico para adorar (depois da história inesperada do Padre já nem quero saber mais nada sobre os "heróis" da Sardinha. Puxa !!!), e o Carneiro e a sua coragem podem providenciar isso (vontade não falta mas quando a pretende praticar já Ela vai longe..muito longe). A inclinação de Peixes para retrair-se (se a Sardinha é retraída a minha avó era um Barco à Vela...) para o seu mundo é bem balanceada pela energia e “vai buscar” (tipo cão, busca, busca...ai ai) perspectiva do mundo exterior do palerma do Carneiro.
Esta combinação Sardinha-Carneiro pode resultar incrivelmente bem (por acaso tem resultado incrivelmente mal...péssimo...Vê-se bem que nunca chamaram "pedregulho" e "estúpido" a quem faz estas previsões...) porque cada um tem o que o outro necessita. O Carneiro necessita da sensibilidade (bem pode esperar sentado por essa simpatia d'Ela...) e atenção para com a fragilidade humana de maneira a poder evitar impaciências (nervos destroçados, se faz favor...) e insensibilidades (pois é...e Ela corresponde com paixões com o tipo que leva com frigideiras na tola da mulher ou o "ela ou eu (não sou eu, não...)", é mesmo "outra". E Peixes necessita da coragem e confiança do Carneiro de maneira a evitar sentir-se vítima da vida. Claro, e para não ser mimoseada com a forma meiga como o Carneiro a trata...desaparece...esfuma-se...passa para outra dimensão..o mais distante que se possa imaginar.
Desde que vocês os dois (Carneiro e Sardinha) possam evitar jogar ao “insensível contra mártir vulnerável” (o Carneiro já está a perder por mais que a Bósnia com Portugal, no Estádio da Luz...6...6...a 2), juntos têm a habilidade para melhorar (cada vez pior...gradualmente menos visíveis olhos nos olhos) a criatividade (ah isso não lhe falta, não...são aos molhinhos os infelizes rebanhos de desesperados) potencial de cada um, tal como o presente de se manterem os sentimentos românticos (o Carneiro suspira...a Sardinha transpira a escapulir-se para bem longe...) vivos indefinidamente.
PS-Quando vieres cá cuscar diz lá se não é verdade...Ó...?
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