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sexta-feira, 29 de abril de 2011

A troika e os tolos




> Medidas mais amplas do que na Grécia e Irlanda
(Em Portugal há mais ladrões)
> Justiça obrigada a fazer reformas profundas
(A começar pela saída do camarada PGR)
> Ministério das Finanças é todo reorganizado
(Contratar pessoal que saiba a tabuada)
> Corte no subsídio de Natal ainda por decidir
(Cortem nas reformas em duplicado e triplicado)
> BCE quer impor reforço do capital da banca
(Os bancos que paguem é mais IRC)
> Troika estranha afastamento de min. Finanças
(É um inútil como o chefe)
> INE foi obrigado a aceitar défice de 2010 
(A 98642345677545ª mentira de Sócrates)

Sócrates em tribunal por falir o Estado


Levante-se o réu: Sócrates !

Anda por aqui uma grande confusão em Portugal sobre as atitudes políticas a tomar sobre a derrocada financeira do país. Algumas figuras gradas da sociedade, entre as quais o actual e os ex-Presidente da República, pretendem uma "união nacional"  comportamental como se todos os portugueses fossem responsáveis pelo monumental buraco das contas públicas. A realidade, porém, não é esta. O responsável por esta tragédia tem um nome: José Sócrates. 
O primeiro-ministro tem-se servido do Estado Português como de um couto privado e esbanjar o dinheiro dos contribuintes em proveito do partido e de um bando de amigos nada recomendáveis. 
Se tivesse vergonha na cara, José Sócrates desaparecia sorrateiramente pela porta se serviço da política e ia fazer algo que nunca fez na vida: trabalhar. Mas não. A vergonha  é omissa n a genética do primeiro-ministro. A cada escândalo em que o nome de José Sócrates Pinto de Sousa aparece envolvido, este reage como uma virgem ofendida por um marinheiro atrevido, ora balindo como uma ovelha inocente ora rugindo como um animal feroz acossado. 
Neste momento não existe "união nacional" que salve o país de uma prolongada desgraça de gerações. José Sócrates deve  prestar contas pelo esbanjar dos cofres do Estado através dos Varas, os sucateiros, os Luís Figos e quejandos e, como defende Catroga,  se necessário ser julgado em tribunal, acusado por desmandos governativos dos dinheiros públicos. 
O vaidoso que se veste em Nova Iorque à custa dos impostos pagos pelos portugueses, deixando na caixa dessa loja de luxo à porta fechada  mais por um fato do que uma substancial percentagem dos reformados recebem num ano, é um mitómano que parasita num  palco irreal, completamente diferente da sociedade dos comuns mortais. 
Apesar de ser o mais incompetente primeiro-ministro da História de Portugal, José Sócrates pretende continuar a definhar o País. A sua corte de protegidos pagos a peso de ouro, e tão ineficazes quanto ele, tenta desesperadamente manter-se com a mão na massa, no sentido metafórico do termos. Entretanto, esfumaram-se nas teias socialistas o PEC I, o PEC II, o PEC III e mais que fossem. Manter as frotas de carros de luxo, os cartões de crédito dourados, os telemóveis, os assessores, as secretárias, as agências de comunicação, os gestores públicos, os institutos, as fundações são luxos majestáticos que horrorizam os finlandeses. E com razão. Eles não são parvos e sabem muito bem o que a casa (de José Sócrates) gasta. 
O primeiro-ministro bate recordes sobre recordes: é o recorde do défice, é o recorde da dívida pública, é o recorde do desemprego, é o recorde dos escândalos, é o recorde da falência de empresas, é o recorde da insegurança pública, é o recorde da instabilidade na Educação, é o recorde dos prejuízos da Refer, da TAP, é o recorde das despesas com a saúde, é o recorde dos atrasos na Justiça, enfim é o recorde dos descalabros. 
Culpado é um: Sócrates e mais nenhum. Rua com ele e depois um lugar no banco dos réus. Qual "união nacional qual carapuça"!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SER PORTUGUÊS !

Quem se mete com um Lusitano...leva!

Que os Portugueses são descendentes dos Lusitanos já ninguém tem dúvidas. A única incerteza que ainda continua a prevalecer sobre o povo original da nossa terra é se somos centonetos (inventei a palavras por isso escusam de correr para os dicionários) de celtas iberizados. Para percebermos quem somos é obviamente essencial saber como fomos. E aí o nosso perfil não é lá muito abonatório. Os Lusitanos habitavam na Meseta Ibérica até ao Atlântico  e a sul do Douro até às montanhas do Algarve, a terra dos Cinetes. Não se pode dizer que a nossa lusitana actividade fosse muito dignificante. Apesar de assentarmos arraiais como pescadores, agricultores e pastores, as nossas tribos, sem qualquer organização política, eram especialistas em assaltar e saquear a vizinhança Galaica e "algarvia", a roubar viajantes desprevenidos e a fazer uma perninha como mercenários. Aníbal e os seus elefantes quando tentou conquistar Roma levou consigo uma legião de Lusitanos, mas a epopeia correu mal aos invasores. 
Entretanto já tínhamos uma certa queda para o turismo e enganávamos os Fenícios e os Cartagineses do mesmo modo que, actualmente, os "camones" são explorados até ao tutano no Algarve, na Madeira e não só...Os romanos quando quiseram conquistar o Mundo meteram-se numa alhada tremenda no momento em que as legiões puseram as sandálias na Lusitânia. Durante dois séculos, os gládios romanos foram impotentes para dominar esta rapaziada rebelde que "não se governa bem se deixa governar", como escreveu um general desesperado da maior potência mundial  da altura ao seu imperador. 
Estrabão escreveu que os lusitanos eram "a mais poderosa das nações ibéricas e que, entre todas, por mais tempo deteve as armas romanas". Disse também que os lusitanos eram sóbrios e frugais, bebendo só água, cerveja de cevada e leite de cabra. Dormiam deitados no chão. Usavam cabelos compridos como as mulheres, untavam-se com azeite e celebravam jogos vários de destreza física. Fabricavam pão de farinha de glandes de carvalho. Só bebiam vinho em festins. O vestuário dos homens era preto e de lã grosseira ou pelo de cabra.
Ora uma malta assim metia respeito até aos legionários. Mais a mais porque os Lusitanos tinham uns hábitos que até aos romanos arrepiava. Abriam as entranhas dos inimigos capturados ainda vivos, que berravam como possessos com o raio desta mania e ainda faziam mais umas marotices como cortar-lhes a mão direita e tirar-lhes a pele a sangue frio. Este último hábito ainda se mantém hoje, tantos são os spa e os institutos de beleza que fazem depilação mas com um bocadinho de mais cuidado.
Após dois séculos de massacres para aqui e para ali, Roma lá conseguiu a tão sangrenta conquista. Mesmo assim, a romanização da Lusitânia seria muito superficial porque os "portugueses" de então usavam todos os truques para fugir aos impostos, um hábito que se mantém, e não abdicavam dos seus usos e costumes. E mesmo o Latim que nos queriam impingir foi aceite de tão má vontade que a malta se entendia com uma espécie de "latim técnico", mais ou menos como o "inglês técnico" do nosso "engenheiro".  A sinistra "pax romana" nunca foi um sucesso em Portugal e daí a Justiça estar como está no século XXI. 
Se os Lusitanos não eram bons de assoar a situação piorou substancialmente quando os "hooligans" da época, os Alanos, os Suevos e os Vândalos imigraram da Germânia para aqui. Agora é ao contrário. Somos nós que vamos para lá justificar os "canudos" que por cá só garantem desemprego ou um lugar de caixa numa grande mercearia do Belmiro.  Bem, mas estava a falar dos Vândalos. Esse pessoal era tão boa gente e educada que ainda hoje quando se risca um carro, se grafita uma parede, se parte um candeeiro ou escavacam os bancos do jardim se traduz essa acção por "vandalismo". Agora imaginem o que terão feito esses germânicos para dois mil anos depois continuarem a ser conotados com maldades. 
O ADN português com o sal lusitano e a pimenta vândala tornou-se completamente intratável e ninguém queria tomar verdadeiramente conta cá do burgo. Quando se pensava que mais reguilas que isto era impossível desembocaram nas antigas scuts romanas sem portagem os Visigodos. Estes primos dos Godos já tinham escaqueirado o Império Romano e entraram por aqui numa boa com os primos Vândlos, Alanos e Suevos pelo que os Lusitanos ganharam uma nova energia. 
Como o pessoal não era esquisito começaram a enrolar-se uns com os outros aperfeiçoando a portugalidade, uma forma de ser e estar que não tem nada a ver com os outros people da Europa.  Nem em lado nenhum. Fartos de andarem pelas estradas a roubar gente cada vez mais pobre, os Visigodos descobriram uma forma muito mais rendível e menos trabalhosa de fazer fortuna: construir cidades. Obviamente que a corrupção floresceu com esta fórmula de povoamento e os autarcas da altura mais os construtores civis esfregaram as mãos de satisfação com este método rápido de ganhar dinheiro, expediente que actualmente é o grande responsável pelo défice gigantesco das nossas contas públicas e das contas bancárias galáticas dos políticos. 
Estava tudo na paz do Senhor a viver, como agora, à custa do Estado quando em vez do FMI desembarcaram os árabes. Os ditos sarracenos cortaram pela raiz as mordomias dos senhores feudais e desataram a construir alquevas, centros culturais, santuários e aldeamentos turísticos por todo o lado. A riqueza acumulou-se tanto durante uns séculos que despertou a cobiça de um real visionário: D. Afonso Henriques. 
Os azeites subiram à cabeça do nosso primeiro rei quando a sua Teresa mãe o quis contrariar e aí ferveu-lhe o sangue celta-lusitano-alano-suevo-vândalo-visigodo nas veias, pregou um par de estalos na progenitora (a violência doméstica cresceu desmesuradamente em desde esse acto indigno), chamou uns tipos que de santos nada tinham, Egas Moniz, D. Fuas Roupinho, Geraldo Sem Pavor e o Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, e veio por aí abaixo a mandar para o Reino dos Céus tudo o que mexia com uma meia lua. 
Ao longo dos anos ainda nos vieram cá chatear os espanhóis e os franceses mas nem uns nem outros apreciaram a nossa tão propalada hospitalidade. Alguns castelhanos acabaram assados dentro de um forno de uma padeira em Aljubarrota, o que deve ter inspirado Adolfo Hitler, com o qual ainda temos em comum uma costela de vândalo, na diabólica ideia dos holocaustos. Não é por acaso que basta dar a um português um lugarzito de chefia por mais simples que seja para se tornar imediatamente num ditador implacável. Os franceses chegaram com uma prosápia napoleónica a Lisboa. O Cavaco, o Sócrates, os ministros, os deputados, os políticos da altura piraram-se rapidamente para o Brasil mas a malta não se atrapalhou. Apesar dos desmoralizantes massacres de Évora e de outras cidades e aldeias, que a maçonaria portuguesa esconde nos livros de História, a "geração à rasca" de 1807 a 1810, chefiada por abades, padres e militares cortaram tantos gauleses às fatias à moda lusitana por essas aldeias fora que praticamente dispensávamos a cínica ajuda inglesa. 
E hoje somos o que somos graças a tudo isto! "Eles" (sejam quem for) julgam que nos governam mas estão enganados. 

domingo, 24 de abril de 2011

O "meu" 25 de ABRIL


São 4h00 da madrugada. Há 37 já ia a caminho de Lisboa integrado na coluna da EPC comandada pelo capitão Salgueiro Maia. Era um simples alferes-miliciano chegado de uma comissão de 2 anos em Angola. Estava perfeitamente a leste das movimentações militares, intentonas, revoluções e tudo o mais porque nunca liguei à política e muitos menos politiquices. Nunca tinha ouvido sequer falar no MFA. Ouvia obviamente desabafos dos mais rebeldes mas nunca liguei. Só tomei conhecimento que ia haver "qualquer coisa" quando saí do quartel de Santarém para ir jantar fora e fui abordado por um tenente que me disse: "Nosso, alferes, logo à noite a unidade vai marchar sobre Lisboa para fazer um golpe de Estado. Você alinha?". Respondi imediatamente que sim. O meu gosto por aventuras poderia lá perder algo assim...
Fui jantar com uma amiga minha que morava perto de Santarém e só depois comecei a pensar seriamente sobre o assunto. "Um golpe de Estado? Nem perguntei ao tenente se era algum movimento de extrema-direita do general Kaúlza de Arriaga ou do general António de Spinola, mais liberal. Que se lixe. Logo se vê".
Quando cheguei ao quartel não notei nenhum ambiente diferente das outras quartas-feiras, dia de instrução nocturna. 
As movimentações começaram a notar-se mais frenéticas depois do capitão Maia dar ordem de prisão ao comandante da unidade. Os furriéis acordaram os instruendos e cadetes e toda a guarnição formou na parada. Foi então que o capitão Salgueiro Maia proferiu a histórica frase: "Há os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que isto chegou" e depois a pergunta "Quem quer vir para Lisboa que dê um passo em frente". À excepção da esmagadora maioria dos sargentos todos quiseram avançar sobre a capital. Os recrutas do 2º turno de 1974, alguns do 1º turno, mais alguns oficiais e furriéis ficaram de guarda ao quartel e os restantes recolheram à prisão. 
Na parada roncavam os motores das AML, EBR Panhard, Berliet, Chaimite, Unimog e jipes à espera do sinal de saída que aconteceu por volta das 03h00 da madrugada. O material era obsoleto, a maioria dos carros não disparavam e havia dificuldades nas comunicações. Vim "encaixotado" numa velha Panhard francesa da Guerra da Argélia mas chegámos ao Terreiro do Paço sem problemas de maior antes da 06h00 da madrugada. Passámos por alguns polícias que nos olhavam espantados e desandavam rapidamente. As viaturas e o pessoal tomou posições naquele amplo espaço. Os ministérios, o Banco de Portugal, a Marconi e o Governo Civil estavam cercados. "Toledo", nome de código do Terreiro do Paço, era nosso. 
A primeira situação melindrosa aconteceu quando uma coluna fiel ao governo oriunda de Cavalaria 7 comandada pelo alferes David e Silva apareceu para proteger os ministérios. O capitão Maia foi rápido na decisão de colocar o oficial "inimigo" entre a espada e a parede e perante o cenário aderiu ao Movimento e colocou as viaturas em posição na Ribeira das Naus. A PSP da esquadra ali perto nem piou e começou a afastar o trânsito daquele local e as viaturas "nivea" serviram de protecção aos nossos soldados. 
Às 09h00 a fragata "Gago Coutinho" ancorou mesmo à nossa frente com ordens para nos bombardear. Era um caso bicudo se o fizesse. O comandante Louçã, pai do Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, nunca deu a ordem de abrir fogo. Disse-me, posteriormente, um alferes amigo da Escola Prática de Artilharia, de Vendas Novas, que eles já estavam posicionados no Cristo-Rei com os canhões apontados ao navio. 
Eu andava com a maldita G-3 que odiava porque em Angola só utilizava a fiável e infalível AK-47 e em Santarém não havia nenhuma que pudesse trazer. 
Logo a seguir um novo susto. Chegaram os blindados pesados M-47 de Cavalaria 7 e uma coluna da Polícia Militar sob a ordens do brigadeiro Junqueira dos Reis. O poder de fogo deles era infinitamente superior ao nosso. Se disparassem o 25 de Abril acabava ali. O brigadeiro manda disparar mas o alferes Sottomayor recusa-se a obedecer. Vira-se para os soldados mas estes também não abrem fogo. Um sentimento de alívio percorreu-nos o corpo e a alma. Por pouco tempo. O major Pato Anselmo, de Cavalaria 7, manda avançar os M-47. Valeu a decisão do major Jaime Neves que lhe saiu ao caminho e berrou-lhe: "Ó pá, não sejas parvo, vira lá essa merda (os canhões) para o outro lado". O major Pato Anselmo hesita mas uma pistola apontada à barriga fá-lo render. Mais um obstáculo ultrapassado. 
Na Rua do Arsenal a coisa está preta. O brigadeiro Junqueira dos Reis volta à carga. O capitão Maia manda o tenente Assunção dialogar com ele mas leva duas estaladas do comandante inimigo. O capitão Maia mete uma granada no bolso e vai lá sozinho. O brigadeiro manda disparar. Não lhe obedecem e passam-se para o nosso lado. Outro momento dramático ultrapassado. 
A coluna da Escola Prática de Cavalaria sobe em direcção ao Largo do Carmo. Eu vou pelo lado do Cais do Sodré e encontro um soldado de Lanceiros 2 deitado na paragem do eléctrico com uma HK-21. Quando passo por ele o soldado interpela-me: "Meu alferes, porra, afinal de que lado é que estou? Ninguém me diz nada ! Daqui a bocado apanho o barco e vou para a terra". Ainda hoje me rio com essa cena. Respondi-lhe: "Estás do meu lado. Vem comigo!". 
Marcello Caetano refugiou-se no Quartel do Carmo e agora está cercado pelas forças da EPC. Então o raio do teimoso do brigadeiro Junqueira dos Reis com umas forças de Cavalaria 7, mais a Polícia de Choque, uma companhia de Infantaria da GNR e uma companhia de Infantaria 1 cercam-nos a nós. Pior. Um helicanhão sobrevoa a zona e pode causar um massacre entre soldados e multidão antes de ser abatido pelas nossas 12,7 Browning. O Regimento de Cavalaria 3 chega finalmente de Estremoz e cercam as forças que nos estavam a cercar. Foi um alívio tremendo. 
O capitão Maia insiste na rendição do Quartel do Carmo e ameaça abrir fogo com a Panhard e rebentar com aquilo tudo. Eu era dos que concordavam com a destruição mas acima de mim havia muito mais gente a comandar. Por fim, um pelotão de atiradores sobe uns andares no prédio em frente e dispara apenas armas ligeiras que esburacam a fachada. Durante 5 minutos a malta despeja os carregadores sobre o prédio. A multidão foge e protege-se. Felizmente não há baixas entre os civis. 
Finalmente chegam uns negociadores para falarem com Marcelo Caetano, que decide entregar o poder ao general António de Spínola. O capitão Maia acompanha o general à presença do presidente do Conselho, Pouco depois sai, prisioneiro, na Chaimite Bula. A PIDE, na António Maria Cardoso, abre fogo sobre a população e mata 4 pessoas e fere 45. Aquele objectivo fora descurado, nunca soube porquê. Ou melhor, desconfio, mas não tenho provas. Acorremos juntamente com elementos da Marinha e de Infantaria e acabamos com a sinistra polícia política. 
A Caxias chegam os pára-quedistas para libertarem os presos políticos, apesar da resistência da PIDE e da insatisfação do general António de Spínola. Já noite dentro atirei com o raio da G-3 para dentro da Panhard e fiquei apenas com a Walther. No dia seguinte houve um incidente com a Polícia de Choque mas um Fuzileiro acabado de chegar da Guiné abriu o tipo ao meio com uma HK-21. Assunto encerrado. À terceira noite finalmente lá consegui dormir. A aventura terminara. 

sexta-feira, 22 de abril de 2011

NOBRE dentro de um círculo de críticas


Uma "quadratura" sem nobreza

A última edição da Quadratura do Círculo ocupou grande parte do seu tempo a criticar e a amesquinhar Fernando Nobre, com os participantes a referirem-se ao médico fundador da AMI em tom jocoso e sarcástico. 
No entanto, se formos comparar o percurso de vida de António Costa, José Pacheco Pereira e António Lobo Xavier com o de Fernando Nobre, o currículo deste é incomparavelmente mais rico e recheado de reconhecimentos internacionais por parte de vários países do que os dos três comentadores juntos. 
Enquanto Fernando Nobre é um cirurgião afamado  formado na Bélgica e que tem empenhado grande parte da sua existência a salvar vidas pelo Mundo fora em cenários de terríveis catástrofes, António Costa tem vivido sempre alapado à conta do estado e a únicas iniciativas  relevantes que se lhe conhecem foi ter posto um burro e um Ferrari a competirem na Calçada da Carriche e a agora como presidente da CML, graças a uma coligação do tipo albergue espanhol, transferir  o seu gabinete para o Intendente para ficar junto às mulheres da vida e dos proxenetas vá lá saber-se porquê. Politicamente uma nulidade, o Costa do Intendente é incapaz de travar a progressiva degradação da capital portuguesa, tal como deixou a justiça num caos quando foi ministro da mesma. Já para não falar no SIRESP...
Pacheco Pereira "transferiu-se" do PCP (m-l) para o PSD, após falhar o ingresso no PCP, que não confiava lá muito nele, através de Zita Seabra e espuma de raiva por Pedro Passos Coelho o ter enfiado no sótão cavaquista juntamente com quase toda aquela quinquilharia social-democrata de que o comentador faz parte e apoia sem reservas. PP tem vivido sobretudo encostado à política, aos jornais e às tv´s que ele próprio tanto critica. O professor universitário crispa-se com Fernando Nobre por este ter dado o dito pelo não dito em relação à mudança de opinião do médico, quando ele próprio não é virgem nestes ziguezagues.  Apoiou a primeira eleição de Mário Soares, depois foi eleito pelo círculo do Porto mas não ocupou o lugar de deputado por não querer deixar o bem remunerado lugar no Parlamento Europeu e posteriormente   escusou o cargo de  embaixador de Portugal na UNESCO porque preferia criticar o governo liderado pelo arqui-inimigo Santana Lopes seu "companheiro" no PSD. Estamos conversados quanto a este senhor. 
António Lobo Xavier é um gestor polivalente que desde o FC Porto à Sonaecom, passando pela Mota-Engil e outras empresas, que desta vez se excitou além dos limites da sua postura habitual de cavalheiro ao comentar a integração de Fernando Nobre nas listas do PSD, referindo-se a este como se fosse um pobre diabo arregimentado num qualquer albergue de mendigos ou antro de malfeitores. 
Para este trio, o presidente da Assembleia da República deve ser obrigatoriamente um supra-sumo da política. Mas onde está ele quando a maioria dos deputados vão sair de listas partidárias  de uma mediocridade atroz? Meus caros "quadrados do círculo", para se ser Presidente da República basta ter mais de 45 anos e o cadastro limpo, o que significa que um qualquer sapateiro, jardineiro, trolha, desempregado, pica-bilhetes ou futebolista pode ascender com o voto popular a primeira figura do Estado. 
Segundo os parâmetros dos "quadrados do círculo" o Lula da Silva, que nunca passou de operário metalúrgico, nunca poderia ser presidente do Brasil, nem Henry Truman, agricultor e vendedor de sapatos na sua juventude, alguma vez ascenderia à Casa Branca, nos Estados Unidos. 
Aliás, eu nem considero o cargo de presidente da Assembleia da República algo transcendental. Basta um cronómetro para contar os minutos das intervenções (que ninguém respeita) e mandar levantar ou sentar aquela manada dividida em partidos aquando das votações. 
O único erro que Fernando Nobre cometeu, quanto a mim, foi querer fazer parte daquela carneirada sem qualquer qualidade digna de registo que puxa o lustros aos bancos de São Bento. O seu prestigiado currículo não merecia semelhante despromoção...

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mais de quatro mil acessos em 2 meses !


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PASSOS o COELHO de peluche de Cavaco e Sócrates


Agora ou nunca...

Passos Coelho ascendeu à liderança do PSD como uma corrente de ar fresco depois das chefias sociais-democratas bolorentas de Marques Mendes, Luís Filipe Menezes e Manuela Ferreira Leite. Uma das suas primeiras medidas anunciadas ao país foi a sua intenção de rever a constituição da República Portuguesa. Ora, caiu o Carmo e a Trindade e desde os "progenitores" da lei rainha até aos socialistas e a gente do seu próprio partido todos lhe caíram em cima. Em vez de se manter firme nas suas convicções e levar essa reforma até às últimas consequências, o líder do PSD titubeou e hoje já não se percebe bem o que pretende ou se haverá alguma alteração no futuro. A Constituição de Portugal parece um romance russo com um enredo confuso e completamente desfasado da realidade. PPC nunca deveria ter cedido nessa necessidade fundamental de virar do avesso uma lei  "rumo ao socialismo", que tem sido esquartejada pelo Partido Socialista,  nomeadamente na Saúde e Educação "tendencialmente gratuitos", sectores que a desgovernação socialistas tem vindo a tornar "tendencialmente mais caras", com o autêntico roubo aos doentes de pagarem o internamento como se estivessem num hotel a passar férias...
O segundo erro de Pedro Passos Coelho foi dançar o tango com José Sócrates, metendo-se ingenuamente na boca do lobo, sabendo que o primeiro-ministro não merece qualquer confiança seja em que campo for porque não tem palavra e mente com todos os dentes que tem e ainda pede umas dentaduras emprestadas aos camaradas socialistas que o idolatram como um deus. 
O terceiro passo em falso de Pedro Passos Coelho aconteceu quando evitou uma crise política para não afectar a reeleição de Cavaco Silva, um presidente que colocou os seus interesses pessoais, como candidato, acima dos interesses de Portugal. A seita cavaquista do PSD, liderada pelos comentadores  Pachecos Pereiras e quejandos Rebelos de Sousa, tem sido um autêntico pesticida para Pedro Passos Coelho, que não soube despejar num aterro sanitário todos aqueles "esqueletos" que enchem o armário social-democrata. 
Também foi uma  irresponsabilidade política do chefe da tribo das setas a sua colaboração nos PEC's I, II, III e em deixar passar o Orçamento de Estado aldrabado pelo Partido Socialista até que decidiu, finalmente, dizer "basta!" a toda esta rebaldaria socrática no dia 23 de Março. No entanto, aí já era tarde e o povo desconfia de quem tanto hesita. 
Os portugueses querem e precisam neste momento em que José Sócrates levou o país à bancarrota de alguém que seja preto ou branco e não cinzento. Agora, ou Pedro Passos Coelho recupera com firmeza as suas ideias ou desaparecerá sem honra nem glória na poeira da memória com a responsabilidade irreparável  de deixar à frente do infeliz destino português o cigano que há seis anos anda a vender gato por lebre nesta feira à beira mar plantada. 
Tenha tomates, Homem!


TEIXEIRA dos SANTOS o cordeiro da PÁSCOA


O sorriso de Judas...

José Sócrates não olha a meios para atingir os fins. A última vítima é o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que de encobridor dos desmandos financeiros eleitorais do primeiro-ministro antes das legislativas passou a bode expiatório do "engenheiro domingueiro" para este se safar politicamente da embrulhada contabilística a poucas semanas de nova romaria às urnas. 
No meio do caos económico português agora vasculhado pelo FMI, José Sócrates encontrou em Teixeira dos Santos o seu cordeiro pascal para imolar no altar das sondagens e tentar manter o poder a todo o custo, mesmo que a sua inaptidão, incompetência e envolvimento em casos obscuros arrastem ainda mais o país para a fossa da Europa. 
Uma pessoa normal num país normal afastar-se-ia envergonhado e discretamente da política. No entanto, José Sócrates não é uma personalidade normal nem Portugal se pode classificar de país normal. 
O primeiro-ministro é uma figura perigosa envolvida no seu egocentrismo e nos fatos caríssimos comprados numa loja de luxo de Nova Iorque, onde os clientes são atendidos à porta fechada. Transtornado pela propaganda alimentada pelas agências de comunicação, bajulado por um partido reverente como os velhos estalinistas dos anos 30, José Sócrates vive num mundo irreal, numa corte de ilusão, como o seu camarada (nacional) socialista Adolfo Hitler nos seus últimos dias fechado num bunker, comandando exércitos de fantasmas. Preocupante!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ANTEVISÃO do debate Sócrates-Passos Coelho



JOSÉ SÓCRATES -- Este demagogo ultra liberal que está à minha frente [berra irado, vermelho, veias salientes no pescoço, olhos esbugalhados de dedo em riste] é o grande responsável pela bancarrota do País e pela invasão do FMI, destruindo em duas semanas o trabalho dedicado, honesto e profícuo que colocou Portugal entre as potências mais evoluídas do Mundo...
PASSOS COELHO -- Mas...
JOSÉ SÓCRATES -- Isso que você acabou de dizer é de uma demagogia só possível numa Direita à deriva da qual você é o principal responsável. Nunca um primeiro-ministro em Portugal combateu tanto o atraso, a corrupção, a miséria e a pobreza e aqui tenho de agradecer o contributo de socialistas brilhantes como o meu camarada Armando Vara ou o industrial Godinho, que prestaram serviços relevantes ao partido, perdão, à nação, e tanto contribuíram para a redução do défice, do desemprego, da dívida pública, da proliferação das novas tecnologias e energias alternativas...
PASSOS COELHO: -- Olhe...
JOSÉ SÓCRATES: -- Isso é uma infâmia que não lhe admito. Não permito que se me dirija nesses termos. Os centros de emprego encontram-se quase vazios, as exportações cresceram em flecha, nunca os reformados viveram tão bem como agora, nem os bebés nasceram tão rechonchudos em Badajoz. Por isso escolhi para as listas do PS a nata do melhor que existe no PS como Ricardo Rodrigues...
PASSOS COELHO: -- Quem roubou o meu microfone?...

domingo, 17 de abril de 2011

PATO troca sexo pelo título

Um mês a pão e água, coitada...


O avançado do Milan AC Alexandre Pato, brasileiro, de 21 anos, prometeu estar um mês sem fazer sexo com a namorada (a filha do primeiro-ministro de Itália e presidente do clube Silvio Berlusconi) para se concentrar no título de campeão italiano de futebol que pretende conquistar. O rapaz deve ser doido ou então não tem força nas canetas para jogar à bola e marcar uns "golos" à bela "ragazza", o que com aquela idade não era suposto acontecer. O Pato corre mesmo o risco de fazer figura de urso quando daqui a um mês bater à porta da mocinha (hmmm, o meu blogue é como o Tim-Tim...dos 7 aos 77 anos...) e ela mandá-lo apertar o pescoço ao ganso... 

Uma "facadinha" acidentada...

Infidelidades nem sempre correm bem...

Aqui há uns tempos uma amiga minha decidiu dar uma "facadinha" no matrimónio e eu uma "machadada" numa união de facto. Isso de não cobiçar mulher alheia (ou vice-versa) é tudo pecados de treta que não interessam nem ao Mafarrico. Tal como a galinha da vizinha ser melhor que a minha nesta época de frangos assados em churrascarias de "take-away". Aproveitámos uma altura em que as nossas caras-metades se encontravam bem longe além-fronteira e combinámos o dia do encontro romanticamente clandestino. Um pôr-do-sol soberbo no início da Primavera de uma tarde de calor q.b. era o ambiente perfeito para a fuga à rotina. Como afirmou o rei D. Carlos ao bispo seu confessor "nem sempre rainha nem sempre galinha". Não sou monárquico mas concordo com ele...
Acertámos a hora de chegarmos à porta do meu prédio via telemóvel e logo nos escapulimos pelo elevador...(não interessa o andar...). Chegados a casa deixámos os entretanto de lado e partimos rapidamente para os finalmente. Como convém nestas alturas. Ainda o pecado, segundo as sagradas escrituras, estava longe de ser consumando quando ouvimos na rua um estrondo enorme. Debruçados na janela depará-mo-nos com uma cena mais preocupante que o "Crime e Castigo" do imortal Fiódor Dostoiévsk. 
Ela, com a pressa que ninguém a visse, deixou o carro mal travado e a malvada da viatura deslizou pela rua abaixo e foi enfaixar-se nos automóveis de dois vizinhos meus. Por sinal meus amigos. A mania da curiosidade que está bem impressa no ADN  do povo português despejou na rua um mar de gente acabada de sair dos empregos e até a Polícia que nunca vi nos inúmeros assaltos aos estabelecimentos da minha zona apareceu em menos de dois minutos. 
Despidos, olhámos um para o outro tentando convencer-nos que "aquilo" não estava a acontecer, mas descemos novamente à Terra quando ouvimos o som sibilante da sirene da ambulância dos bombeiros. Eu comecei a disparatar contra toda aquela movimentação e ela a tremer mais que o Japão nestes últimos dias. A grande complicação em toda esta cena é que ela em vez de trazer o carro dela tinha trazido o carro do marido e ele quando regressasse iria perguntar-lhe o que andava a fazer aqui pelas minhas bandas.
Bom, nada a fazer. Havia que enfrentar este percalço já com a certeza absoluta que todos estes azares iriam dar bronca. 
Desci, a malta conhecida começou a cumprimentar-me, depois viram-me com ela e toda a gente começou a desconfiar que ali havia gato escondido com "saias" de fora. Ela foi interrogada pelas autoridades, fez o teste do balão, ah pois !, deu quase zero porque iniciáramos a farrazita há pouco tempo, os meus amigos cujos carros tinham sido abalroados pelo dela perguntaram-me quem era a "febra" antes de começarem a preencher a papelada do seguro amigável (pois sim...), o dono do café e o dono do talho gozavam comigo "malandro, foste descoberto...", o condutor da ambulância conhecia-me e só a queria enfiar lá dentro depois de comentar com ar rufia "ena, que grande gaja" e para fim de festa só faltava aparecer um tipo gago a quem eu pagava uns copos de vez em quando a balbuciar "e...e...e...ena q...q...q...que...bô...bô...bô...boa..." e um conhecido meu a dar-lhe uma palmada para ele se calar.
Ela separou-se logo depois que o marido regressou lá do "fim do Mundo" e nunca mais a vi em carne e osso.
Eu por cá continuei na mesma...de "união de facto" em "união de facto". Factualmente... 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A LOJA AMERICANA que veste Sócrates


Montra da loja onde Sócrates se veste à nossa custa


José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada e todo o staff de empregados à sua disposição.
Além do primeiro-ministro português, esta loja conta na exclusiva lista de clientes com nomes como Vladimir Putin, Bill Clinton, Steven Spielberg, Larry King, Sir Elton John, Al Pacino ou Robert de Niro.
Talvez isto explique o porquê de José Sócrates ter sido considerado um dos homens mais elegantes do Mundo.
E do FMI estar em Portugal...
O guarda-fato faustoso do PM é pago pelo dinheiro dos contribuintes;
O País está à beira da bancarrota;
Os ordenados foram cortados;
As reformas "encolhidas"; 
Os tribunais não têm dinheiro para tinteiros de impressoras;
Os hospitais pediátricos pedem para os pais levarem leite e fraldas;
Os polícias nem papel higiénico têm nas esquadras; 
Os carros de luxo continuam ao serviço do Estado;
Os telemóveis dos quadros do Estado não param de tocar;
Os cartões de crédito dos serviços públicos chupam o dinheiro ao Estado.
E os cidadãos a pagar tudo isto com os seus impostos. Até quando?


quinta-feira, 14 de abril de 2011

DEITEM ESSA MERDA ABAIXO !



A luz caríssima e a EDP a desperdiçar dinheiro...

Belém prepara-se para receber novo centro cultural. É um projeto da EDP concebido pela arquiteta britânica Amanda Levete, que vai diversificar as atividades culturais desta zona de Lisboa.

O projeto apresenta uma arquitetura moderna e orgânica com uma forte ligação ao rio Tejo, tanto que as marés vão passar pelas escadas exteriores do edifício.

Com cerca de 4000 metros quadrados, o novo espaço irá ampliar a oferta do Museu da Eletricidade e do Centro Cultural de Belém (CCB), estando aberto a todo o público.

O espaço cultural da EDP representa um investimento de 19 milhões de euros e estará concluído em 2013.


O MEU COMENTÁRIO: 


Por causa dessas porcarias e dos ordenados dos Mexias é que a electricidade está a este preço miseravelmente alto.
Aposto que esse monte de merd@ vai ter uma administração paga a peso de ouro, carros topo de gama à disposição, telemóveis e cartões de crédito à custa do Estado mais uns quantos funcionários, assessores e secretárias recrutados no PS.
Enquanto estes sabujos fazem destas obras para dar trabalhos aos Jorges Coelhos deste país andam os hospitais pediátricos a pedir às famílias que levem fraldas e leite para os bebés.
VERGONHA !
 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Outro 25 de Abril, já, ou imitar a Islândia


Portugal está a precisar de nova limpeza

Para derrubar este regime corrupto travestido de Democracia não são precisos 800 militares, como diz o ex-major responsável pelo 25 de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho. Uma companhia de 120 homens, do género dos Grupos de Operações Especiais que comandei em Angola, bastavam para acabar com esta vergonha da perda da soberania portuguesa para o FMI e o BCE. 
O plano de operações era simples. Prender todos os governantes, à excepção do general Ramalho Eanes, que nos arruinaram desde o 25 de Abril (no qual participei com muita honra mas não para desembocar nesta miserável situação) e obrigar toda essa escumalha a devolver ao Estado português tudo o que foi roubado quer directamente quer por tráfico de influências e compadrio político. 
Esta casta de mentirosos que nunca fizeram nada na vida a não ser multiplicarem-se como parasitas dentro dos partidos para viverem o resto das suas vidas à custa do Estado com mordomias de marajás e regalias de ditadores africanos, enquanto 2 milhões de portugueses vivem abaixo do limiar da pobreza e 4 milhões tentam sobreviver com os euros contados ao cêntimo,  deviam pagar com língua de palmo e os seus haveres adquiridos à custa de manobras mafiosas tudo o que espoliaram ao erário público. 
Graças aos partex, emaudios, freeports, bpn's, bpp's, ota's. alcochetes, tgv's, faces ocultas, tagus park, pt's, sucateiros, etc., temos cá o FMI a vasculhar-nos as contas e a obrigar o governo (?) a cumprir as suas regras. É uma vergonha nacional. 
Na Islândia, o corajoso povo descendente dos vikings, quer criminalizar os governantes que levaram o país à bancarrota, a população recusou em referendo pagar a falência dos bancos e passou essa responsabilidade aos accionistas, pagou os depósitos apenas aos naturais e mandou a Inglaterra, a Holanda e o FMI irem receber ao Totta. 
Um exemplo que a cobardia colectiva lusitana não seguiu. Infelizmente. 

terça-feira, 12 de abril de 2011

10 de JUNHO é DIA DE PORTUGAL porquê?

10 de Junho será o dia do "Arrastão"?


Nunca percebi, e continuo a não perceber, a razão pela qual o 10 de Junho é o Dia de Portugal. Por mais que esgravate nos livros de história não consigo encontrar nada de especial que tivesse acontecido a 10 de Junho de um ano qualquer, a não ser algumas finais da Taça de Portugal no Estádio Nacional. 
No entanto, quer a Ditadura quer a Democracia estão unidas umbilicalmente pelo raio daquela data. 
O rei Afonso Henriques não bateu na mãe em 10 de Junho, Portugal não se tornou independente em 10 de Junho, a Restauração não foi em 10 de Junho, a República não foi proclamada a 10 de Junho, o Estado Novo não foi implantado a 10 de Junho, o 25 de Abril não foi a 10 de Junho, a Senhora de Fátima não apareceu aos pastorinhos a 10 de Junho, os santos populares não são a 10 de Junho, Cavaco Silva não nasceu a 10 de Junho, José Sócrates vai ser corrido antes, em 5 de Junho, o Magalhães não foi inventado em 10 de Junho, o Eusébio não nasceu a 10 de Junho, nem o Cristiano Ronaldo ou o José Mourinho, o Pinto da Costa já não recebe árbitros em casa a 10 de Junho, o Luís Filipe Vieira nunca apaga as luzes a 10 de Junho, o FMI não chegou a 10 de Junho, o meu aniversário não é a 10 de Junho, então por que raio o Dia de Portugal é a 10 de Junho? É um Barreto, perdão, um barrete que nos querem enfiar. Vão gozar com o Camões...